Apalpando as palavras do salmom

13 novembro 2006

poética embrionária (I)

Remexendo entre os papéis da memória recente (labor que me ocupa algunha que outra hora das miñas fins de semana en Damil) encontrei este embrión de poema, un dos vários que me limitei a rascuñar nos últimos meses. Mais ao mellor a sua rudimentária inxenuidade de cousa inacabada ainda lle empresta algo de encanto e todo...
(Ainda que o duvido seriamente...)

agosto

asemblea

cervexa e arreguizo por baixo dos carvallos derradeiros

baio
a casa vella de fornelos e subir até borneiro
ao atardecer
o castro
albiscar enxergar laxe e a novena onda
desde o castro

e danzar-te danzar-te toda e inteira
percorrer-te

amar-te contra a osámia das baleas

agosto nascendo

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